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sábado, 18 de fevereiro de 2012

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Amigos,  a grande tendência globalizante é que a vida se faça por imitação, mas não é o que a espiritualidade leva e sim à uma descoberta pessoal de si e de outrem e quiçá do grande Outrem. Compartilho com vocês minha visão de espiritualidade e do que tenho percebido, desde pessoas mais próximas até as que vejo pela net ou TV. Este blog é de discussão, por isso mesmo, pode expor os pontos de vistas, sem medo.
Abç do blogueiro.

Na lei do Amor
Na teologia de Leonardo Boff, no livro Vida para além da morte, ele afirma que a criação não terminou, nem os sete dias do Gênesis, e Deus ainda cria o mundo. A ressurreição se dará na consumação dos séculos e do mundo com a ressurreição completa do universo e destaca que a ressurreição é espiritual, não meramente física. Ressurreição também dos animais? Não sei, são parte do mundo e da consciência humanizadora. Parece uma ideia ingênua e que veio pela visão de Teilhard Chardin, que escreveu o Fenômeno Humano, o qual me parece ter sido influenciado pelo naturalista Charles Darwin, propositor da Teoria da evolução. O padre Chardin concebe a ideia da Cristogênese, da Amorização, e Cristo como homem perfeito ao qual o humano evoluirá – cita ainda Chardin em seu livro que “tudo o que havemos de ser, já o somos de alguma forma” e a Consciência vai aparecendo na evolução. Este padre era paleontólogo e descobriu em suas escavações o homem de Pequim, um ancestral humano, por que em Pequim? Por que o padre foi mandado para lá por medida disciplinar, por defender ideias estranhas da união entre ciência e religiã. A ciência era uma ferramenta muito útil a sua fé. Hoje os cientistas são requisitados pelo Vaticano para fazer os documentos e encíclicas papais sobre aborto, inseminação artificial, e outros temas em que a Igreja Católica Romana quer orientar moralmente a conduta de seus fieis, sem se macular em condenar pessoas como fez com o cientista teimoso do “Eppur, si muove” – Galileu - que desafiou a Igreja com suas teorias. Após alguns séculos a Roma eterna confessa, errou – aliás, desculpe-nos o trocadilho, mas Jesus também era galileu. 
Ressurreição, tema emblemático dentro da cristianização e polêmico dentro das de caráter reencarnacionista, os cristão espiritas, que veem o além-túmulo como estágios virtuosos ou viciosos, conforme o vivente merecer – teoricamente, uma discussão se instalaria, mas na realidade, no Brasil, todos se dão muito bem e a caridade é abundante, na obediência do primeiro mandamento cristão do Amor. Por ora, a teoria aceita ou não, a tese posta ou não, a vida está aí para cristãos católicos, evangélicos ou espíritas, o relevante é a vida que temos, que vivemos. O fenômeno cristão é uma força humanizadora na história e que perdura na Lei do Amor, este feito mandamento, sem peias, instituída na última ceia, revivida ritualmente nos elos das comunidades e tradições. Tenho que todos que vivem por esta diretriz, este mandamento, independente de sua denominação ou classe, mesmo que doutrinariamente divergentes, são cristãos. O Amor ainda permanece perene como doutrina precípua do mestre ou Cristo – evangelho significa boa nova que é Isto ou pensou-se que fosse algum estudo hermético de um sábio antigo? Para qualquer profissão de fé, e somos cristãos, o relevante e principal é a Lei do Amor.

3 comentários:

  1. Claro que Deus ainda cria o mundo, por nosso intermédio, nós que recebemos o mandamento de crescer e multiplicar e encher a terra e de ganhar o pão com o suor do rosto, lavrando a Terra. E temos a responsabilidade de transformar a Terra de forma agradável a Seus olhos.
    Sobre Ressurreição, entendo que se for também espiritual é a que as escrituras chamam de Vida Eterna; se não, é apenas imortalidade. Viver é mais que apenas não morrer.

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